Fernanda Melo, Nutricionista Infantil de BH, esclarece dúvidas sobre introdução alimentar e seletividade

Fernanda Melo


A maternidade traz consigo a necessidade de preparação para possibilitar a vivência de todas as fases do bebê de maneira esclarecida, leve e consciente. Isso vale para o puerpério, a rotina do sono e também para a introdução alimentar.

A fase de introdução alimentar é vital para o desenvolvimento do paladar do bebê e o início de hábitos alimentares diversificados e saudáveis.

É comum que as mães, especialmente as de primeira viagem, sintam-se perdidas em como iniciar a introdução alimentar de forma segura. Por isso, o acompanhamento de uma nutricionista infantil facilita o processo, tirando a tensão e tornando esta fase mais divertida e prazerosa para o bebê e toda a família.

A desinformação durante o processo de introdução alimentar gera maus hábitos alimentares neste bebê, que posteriormente, pode vir a desenvolver seletividade alimentar.

Entrevistamos a Nutricionista de Bebês e Crianças, Fernanda de Melo Lima Araújo, mais conhecida como Tia Fê, especialista em Seletividade Alimentar e Pós graduanda em Materno Infantil, com formação em coaching nutricional.

Tia Fê esclarece que a IA (introdução alimentar) deve ser iniciada a partir do sexto mês de vida, com todos os sinais de prontidão e conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde. Até essa idade, o aleitamento materno deve ser exclusivo e não há necessidade de nenhum outro alimento, nem mesmo água, já que o leite da mãe supre também as necessidades de hidratação do bebê.

Segundo a nutricionista Fernanda, o ideal é oferecer ao bebê uma alimentação variada e rica em nutrientes, como proteínas, carboidratos e gorduras. Para tanto, é fundamental unir os representantes dos quatro grupos alimentares principais: hortaliças e frutas, carnes e ovos, cereais e tubérculos e grãos. “A composição de todos esses grupos permite que o bebê tenha energia, proteínas, sais minerais e as vitaminas essenciais para um crescimento e desenvolvimento adequado”, explica a especialista.

É importante salientar que, mesmo que a criança tenha passado por uma introdução alimentar de forma orientada e “comia de tudo”, ela pode passar por uma seletividade alimentar por volta de 1 a 2 anos de idade. Caso isso aconteça, a mãe precisa acender uma luzinha de atenção e não esperar que isso se prolongue. Fernanda alerta sobre uma situação muito comum: “Em muitos casos, a criança para de aceitar o alimento e mãe para de oferecer. Entretanto, isso só perpetua e aumenta o grau de seletividade alimentar, por isso é importante que a mãe continue oferecendo o alimento”.

Um mito que prejudica muito esse processo de seletividade da criança é o de que “vai passar, é só uma fase”. Caso os pais não busquem orientação adequada para intervir o quanto antes, essa seletividade tem a tendência a aumentar de grau e instalar-se.

A especialista Tia Fê esclarece que a Seletividade Alimentar tem Graus: leve, moderado e grave. Caso a criança passe mais de 30 dias rejeitando o alimentando, os pais devem procurar ajuda de um nutricionista infantil especializado. Em conjunto com a família e os cuidadores, o profissional traça estratégias práticas e gradativas para introduzir bons hábitos alimentares, a fim de colher resultados satisfatórios no tratamento da SA (seletividade alimentar). Em alguns casos, faz-se necessária uma abordagem multidisciplinar, com a participação de psicólogo e pediatra, além do acompanhamento de um nutricionista infantil especializado.

 

Deseja saber mais informações importantes sobre Introdução e Seletividade Alimentar?

Acompanhe a Nutricionista Infantil Fernanda Melo em suas redes sociais.

No Instagram @fernandamelonutrinfantil

No TikTok @fernanda.nutrinfantil

No Facebook Nutridinhos

 

Total
0
Shares
Deixe um comentário
Próximo Artigo

Brasileiros retomam os estudos em cursos regulares

Artigo Anterior

Ministra alerta sobre desconhecimento de riscos de mudanças climáticas