Abertura oficial do CARNAVAL DA LIBERDADE acontece na próxima quarta (15) durante o concerto Esquentando os Tamborins, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes

Carnaval da Liberdade – Créditos: Leo Bicalho.


Apresentação conta com Coral Lírico, Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Cia. de Dança Palácio das Artes e membros da Escola de Samba Canto da Alvorada

 

O Carnaval da Liberdade, promovido pelo Governo de Minas Gerais por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), tem seu lançamento oficial marcado para a próxima quarta-feira (15/02), ao meio-dia. A solenidade entrará em clima de folia e reunirá os três corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado no concerto de Carnaval Esquentando os tamborins. Com a presença dos músicos do Coral Lírico (CLMG) e da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), dos bailarinos da Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA) e de membros da Escola de Samba belo-horizontina Canto da Alvorada, o repertório traz canções que representam uma viagem pelas cores e sons do carnaval. O concerto será conduzido pelo maestro André Brant, regente-assistente da OSMG.

A Liberdade mora em Minas e o Carnaval também – Com esse slogan, o Governo de Minas Gerais, por meio da Secult, acaba de lançar o programa Carnaval da Liberdade, iniciativa desenvolvida em quatro eixos: Estruturação, Fomento, Ações Culturais e Promoção. O objetivo do Carnaval da Liberdade é incentivar blocos caricatos, escolas de samba e grupos carnavalescos e festas tradicionais, em todos os municípios de Minas Gerais, a realizar as festividades de 2023 de forma alegre e organizada, após dois anos de pandemia.

O programa pretende fomentar essa festa tradicional, reconhecendo a importância do evento para as manifestações culturais do estado e para o desenvolvimento da economia criativa, gerando oportunidades de emprego e renda para os municípios. Um grande destaque da programação será o Atrium da Liberdade, iniciativa que vai promover encontros culturais e momentos de descanso na Praça da Liberdade.

O lançamento oficial do programa contará com a presença do Secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, do Presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, de gestores culturais e convidados. A abertura do programa será agraciada com a apresentação Esquentando os Tamborins, que demonstra toda a versatilidade, criatividade e excelência dos integrantes dos corpos artísticos.

O programa do concerto traz arranjos repletos de temas carnavalescos, e dois movimentos elaborados no período em que os corpos artísticos paralisaram as atividades em virtude da pandemia de COVID-19: Quando o Carnaval Voltar é uma homenagem das FCS aos diversos blocos de rua que desfilam pela capital nos dias de folia; já Canto da Alvorada foi criada em parceria com a Escola de Samba de mesmo nome, que empresta alguns de seus membros para a apresentação no Grande Teatro. Todos os arranjos foram compostos pelo pianista do CLMG, Fred Natalino.

A folia de volta – Às vésperas do carnaval, os corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado dão início às festividades e reforçam a grandeza cultural dessa época, trazendo artistas, melodias e aspectos culturais que estão intimamente ligados à identidade brasileira. O repertório proporciona aos espectadores uma imersão pelos sons do carnaval, começando pelas aberturas com trechos de celebradas canções dos músicos Chico César, Elba Ramalho e Carlinhos Brown. As aberturas remetem aos momentos em que estes artistas se apresentaram no Sinfônica Pop, tradicional série da FCS em que músicos da MPB são convidados pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais para celebrar a música popular nacional e os ritmos afro-brasileiros.

E retomada é a palavra de ordem desta apresentação. O concerto Esquentando os tamborins aconteceu em 2019 e em 2020, logo antes do início da pandemia de COVID-19 no Brasil. Em 2023, o programa volta, simultaneamente ao retorno das comemorações de rua do carnaval em Belo Horizonte, que foram canceladas ou restritas nos últimos dois anos. “O último Esquentando os tamborins que fizemos aconteceu na última vez em que o carnaval ocorreu em Belo Horizonte. E o que torna ainda mais especial este concerto de agora é que ele vai ocorrer na semana que antecede o carnaval de BH propriamente dito, sobre o qual se diz que vai ser um dos maiores da história da cidade. Além de ter músicas que tradicionalmente estão conectadas com o carnaval, nós vamos ter um medley que se chama Quando o carnaval voltar, uma homenagem nossa, escrita pelo Fred Natalino, para alguns blocos de rua de BH. O público vai perceber os temas do Então, Brilha e do Mama na Vaca, por exemplo, alguns dos blocos mais tradicionais. Na época em que o Fred escreveu, a ideia era justamente fazer uma reflexão sobre quando e como seria essa volta. E agora este retorno vai acontecer”, destaca o maestro André Brant.

Após as aberturas, a quarta peça presente no repertório marca o início da reunião dos três corpos artísticos e da Escola de Samba. André Brant destaca a progressão de artistas que se juntarão à frente do público. “Nas três aberturas só a Orquestra toca. A partir da quarta música, entra o Coral, que fica até o fim. E logo depois, nas músicas finais, entra a Cia. de Dança. E vamos ter também a presença de alguns integrantes da Escola de Samba Canto da Alvorada. Então é interessante como esse concerto é uma crescente. A Orquestra começa, de repente vem o coro, depois a Cia. de Dança, agregando, sempre juntos, e no final ainda teremos a presença da Escola de Samba”, ressalta.

Considerada a maior Escola de Samba de Belo Horizonte, a agremiação Canto da Alvorada surgiu em 1979, tem sede no bairro Planalto, região Norte da cidade, e é, atualmente, aquela que detém o maior número de títulos, totalizando a marca de 17 vezes campeã do Carnaval de BH. Em outubro de 2021, ano em que o Palácio das Artes completou seu cinquentenário, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) foi presenteada com o lançamento do samba-enredo A saga da cultura nos 50 anos de história dessa casa que é do povo, sempre regada de memórias em homenagem à instituição. Retribuindo a honraria, Fred Natalino compôs, com base no samba-enredo, o arranjo Canto da Alvorada, que encerra este concerto mais que especial.

Programa

  1. Abertura Chico César
  2. Abertura Elba Ramalho
  3. Abertura Carlinhos Brown
  4. Medley Carnavalesco
  5. Quando o Carnaval voltar
  6. Canto da Alvorada

 

Carnaval da Liberdade – Assim como o Natal da Mineiridade, o Carnaval da Liberdade propõe a integração dos eventos de Carnaval da capital com aqueles dos municípios mineiros. O objetivo do Carnaval da Liberdade é incentivar blocos caricatos, escolas de samba e grupos carnavalescos e festas tradicionais, em todos os municípios de Minas Gerais, a realizar as festividades de 2023 de forma alegre e organizada, após dois anos de pandemia. O programa, promovido pelo Governo de Minas Gerais por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), pretende fomentar essa festa tradicional, reconhecendo a importância do evento para as manifestações culturais do estado e para o desenvolvimento da economia criativa, gerando oportunidades de emprego e renda para os municípios.

A iniciativa conta com a participação de diversas frentes do Governo de Minas e parceiros, a exemplo da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), Associação das Cidades Histórica, Associação Mineira de Municípios (AMM), Abrasel, Centro de Referência do Queijo e Rede de Gestores de Cultura e Turismo de Minas Gerais. O programa Carnaval da Liberdade também conta com a atuação dos conselhos estaduais de Turismo e Cultura. Com o objetivo de garantir a colaboração entre poder público e sociedade civil, foi criada a comissão de Carnaval no Conselho Estadual de Turismo (Consec), com representacão da área de festas populares do Consec. Além de ser um elo entre gestores e agentes culturais e de turismo, a participação popular irá garantir maior efetividade das ações também nos anos seguintes.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-Dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Silvio Viegas e André Brant ocupa a função de regente assistente.

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais recebeu o título de Patrimônio Histórico e Cultural do Estado em janeiro de 2019. Interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Além de integrar as temporadas de óperas da FCS, participa das séries Lírico ao Meio-dia, Lírico em Concerto, Lírico Sacro e Sarau Lírico. O Coral Lírico de Minas Gerais teve como regentes os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade, sendo Lara Tanaka sua atual regente.

Cia de Dança Palácio das Artes – A Cia. de Dança Palácio das Artes é reconhecida nacionalmente, sendo referência para a história da dança em Minas Gerais. Foi institucionalizada pela Fundação Clóvis Salgado, por meio da fusão dos integrantes do Ballet de Minas Gerais e da Escola de Dança, ambos dirigidos por Carlos Leite. Atualmente, desenvolve repertórios de dança contemporânea e atua também nas óperas da FCS. Tendo a cocriação e a transdisciplinaridade como pilares, a Cia. de Dança desenvolve pesquisas quanto à diversidade do intérprete na cena artística contemporânea, estabelecendo frutífero diálogo entre tradição e inovação. Seu atual diretor é Cristiano Reis. Em sua trajetória, já se apresentou em várias cidades de Minas, capitais do Brasil e países como Cuba, França, Itália, Palestina, Jordânia, Líbano e Portugal.

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