Santa Casa BH inaugura Centro de Parto Normal Irmã Dulce

Crédito: Divulgação Santa Casa BH.


O CPN, que faz parte da Maternidade Hilda Brandão, da Santa Casa BH, é o segundo 100% SUS habilitado em BH e conta com uma estrutura completa para as parturientes e seus acompanhantes; a inauguração aconteceu no último dia 17 de setembro 

A Santa Casa BH (SCBH), maior hospital 100% SUS de Minas Gerais, acaba de inaugurar o Centro de Parto Normal Irmã Dulce (CPN), da Maternidade Hilda Brandão, um novo serviço que vai acolher as parturientes e seus acompanhantes com mais conforto e segurançaproporcionando um trabalho de parto mais ativo, participativo e humanizado.

A inauguração do espaço foi realizada na última sexta-feira, 17/09, e contou com a presença do Provedor da SCBH, Roberto Otto Augusto de Lima, de membros da Diretoria e da Superintendência, além de médicos, enfermeiros obstétricos, representantes do poder público, entre eles o Secretário Municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, bem como uma representante do projeto Apice On (Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia). As obras do CPN foram realizadas com recursos da emenda parlamentar destinada à Santa Casa BH, pelo Deputado Federal Stefano Aguiar.

Centro de Parto Normal Irmã Dulce é o segundo habilitado de Belo Horizonte com atendimento exclusivo ao SUS e conta com uma estrutura completa, como explicou a gerente da Unidade de Cuidados Materno-Infantis e Agência Transfusional, Camila Costa. “O serviço é composto por três suítes de parto, sendo uma com banheira, e dispõe de um conjunto de elementos e métodos não farmacológicos para o alívio da dor da parturiente, como bola de pilates para exercício, banqueta específica para parto, chuveiro, massagem, entre outros”, disse.

Durante o trabalho de parto, as futuras mães serão assistidas por uma equipe de enfermeiras obstétricas, doulas e pelo acompanhante de livre escolha. Camila também ressaltou que as pacientes poderão preencher o Plano de Parto – uma prática já existente na Santa Casa BH -, de acordo com o que desejam, definindo assim todos os detalhes antes, durante e após o nascimento do bebê. O documento inclui aspectos relacionados ao ambientealimentaçãomonitorização fetalindução do parto, entre outros. “Tudo isso é feito com a supervisão da Enfermagem e, caso haja necessidade de intervenção, a equipe médica e o Bloco Cirúrgico também estarão à disposição”, pontuou a gerente.

Cuidado materno e neonatal seguro

superintendente de Serviços Hospitalares da Santa Casa BH e representante estadual da Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (SOBRASP), Mara Moura, destacou que a inauguração do Centro de Parto Normal Irmã Dulce está inserida em uma série de ações do Setembro Laranja, mês voltado para o debate sobre a segurança do paciente e que aborda, em 2021, o tema “Cuidado Materno e Neonatal Seguro”. Para marcar esse movimento, a SCBH criou a campanha “Conectados pelo Cuidado”, que conta com uma programação especial.

Nesse contexto, a superintendente reforçou que o CPN representa um avanço na assistência às mães e aos bebês, já que ele está “fundamentado nas diretrizes do ministério da saúde e vem com uma proposta de mudança, considerando os vários estudos e reflexões sobre o modelo de assistência humanizada. Não só isso, ele oferece recursos tecnológicos apropriados, segue os protocolos de saúde atualizados, incluindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde, e empregará práticas baseadas em evidências científicas”, afirmou.

Por esse motivo, a inauguração do Centro aconteceu em uma data simbólica, 17/09, quando é celebrado o Dia Mundial da Segurança do Paciente. “O nosso objetivo é fortalecer a autonomia e o protagonismo da mulher no parto, resgatar o seu direito à privacidade e à dignidade, ao parir em um local mais confortável e que garanta a sua segurança e a do seu filho”, complementou Mara.

Centro de Parto Normal da Santa Casa BH foi batizado de Irmã Dulce porque, em 2001, as orações de intercessão para a santa brasileira fizeram cessar a hemorragia de uma mulher, em Sergipe, que padecia há 18 horas, após dar à luz o seu segundo filho. Esse foi seu primeiro milagre reconhecido pelo Vaticano.

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