Cobertura / Inauguração: Campus Aberto: Criolo e atrações de peso animam público no UNI/BH



Shows foram gratuitos e levaram
diversas pessoas ao local

 

*Cobertura
*Jornalista / Editor
*Felipe de Jesus / @felipe_jesusjornalista
*Fotógrafo (Cedidas gentilmente)
*Daniel Stone / @daniel_mm2

 

[dropcap size=big]O[/dropcap] sábado dia 10 de março foi marcado por muita música e gente bonita. Isso porque na data, o UNI/BH (Av.Professor Mario Werneck – 1685 – Estoril / BH-MG) apresentou shows de primeira qualidade com Trio Amaranto, Grupo Tereza e o rapper paulista Criolo, um dos nomes mais fortes do cenário nacional. Diversas pessoas estiveram presentes na festa de inauguração do “Campus Aberto – Boulevard”, que apresentou também programação de saúde e lazer de 9h às 12h. Já os shows foram a partir de 15h até às 20h. O “Trio Amaranto”, uma das primeiras atrações, animaram a festa e agradeceram os presentes. “Como é bom poder estar aqui com todos vocês nessa inauguração. Cultura é sempre bem vinda”, disseram.

Criolo durante apresentação no UNI/BH

Logo em seguida o “Grupo Tereza” (samba) subiu ao palco. Durante a apresentação elas foram bem simpáticas com o público e tocaram canções de nomes do samba nacional como Clara Nunes, Zeca Pagodinho e etc. “É muito bom poder estar aqui com vocês, tocando nosso samba. Se eu pudesse estaria aí embaixo com vocês. Cultura é muito bom, é sempre muito gratificante. De graça melhor ainda! Obrigado ao UNI/BH pelo convite para participar dessa linda festa com tantas atrações bacanas”, disse a vocalista. Após serem ovacionadas pelo público (quase no fim da apresentação) elas voltaram ao palco para um “bis” especial.

Show foi bastante descontraído

Em seguida, o rapper “Criolo” que já veio em Belo Horizonte outras vezes (e desta vez em menos de três meses), subiu ao palco para tocar suas músicas e também hits que fazem parte do seu último disco “Espiral de Ilusão”, que vem chamando atenção de críticos. Em declaração, Criolo disse que o show foi especial, já que teve canções do disco “Ainda Há Tempo” (seu primeiro disco) e de outros álbuns da carreira. “O disco ‘Ainda Há Tempo’, por exemplo, têm uma história bem bacana, já que relembra momentos familiares e outros que vivi quando comecei na música. Tive a chance de regravar esse disco e gostei demais. Uma oportunidade incrivel”, declarou o cantor.

Renome nacional ))

Para Criolo, que é mais politizado e ligado a questões sociais, a música têm um papel fundamental como agente social. Para ele, a música é um agente de transformação. “A música e a poesia têm o papel que as pessoas quiserem dar a elas, ou seja, aquilo que emociona e toca. Vai de cada um mesmo. Para mim a música sempre foi um agente de transformação e construção. Tenho isso herdado da minha mãe. Peguei esse exemplo e esse olhar do mundo dela”, completou. Em relação a talvez transição do “rap para o samba”, Criolo disse que não houve uma transição. “Foi um encontro das águas, como diziam, da pororoca”. O artista já foi comparado “em termos de letras” com Chico Buarque, um dos maiores expoentes do samba e da música nacional.

Criolo conversou bastante com o público

Cinema no caminho ))

Além da música, Criolo ainda participará da “sétima arte” fazendo parte de um filme que será lançado em breve para o público. O cantor já está confirmado no novo longa do diretor Andrucha Wandigton com roteiro assinado pela grande Fernanda Torres. “Vai ter filme novo em breve, O Juízo, que têm a direção de Andrucha, com roteiro de Fernanda Torres. De arte e cultura em geral, vamos que vamos”, completou o cantor. No dia 28 de abril / 2018, haverá mais uma festa no “Campus Aberto do UNI/BH”. As atrações ainda não foram confirmadas, mas a notícia animou bastante os presentes.

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