Heloísa Starling fala na Academia Mineira de Letras sobre as ideias políticas do tempo da Independência



Heloisa Starling. Foto de Fernando Rabelo.

Conversa integra o projeto “22 entrevistas no Bicentenário da Independência” e será transmitida a partir de 30/09

Quais eram as ideias políticas em debate quando o Brasil preparava a sua independência? Esse é o assunto da próxima edição do projeto especial “22 entrevistas no Bicentenário da Independência”, realizado pela Academia Mineira de Letras. presidente da AML, Rogério Faria Tavares, entrevista a historiadora Heloísa Starling sobre o tema “As ideias políticas no tempo da Independência”. O vídeo será transmitido no dia 30 de setembro, às 19h30, no YouTube da AML.

O evento acontece no âmbito do Plano Anual de Manutenção AML (PRONAC 203709), realizado mediante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH por meio do incentivo fiscal de mais de cinco mil e duzentos médicos cooperados e colaboradores – e da CEMIG. Copatrocínio da Tambasa.

Em entrevista ao presidente da Academia Mineira de Letras, Rogério Faria Tavares, a historiadora Heloísa Starling conta como chegaram ao país dois exemplares da famosa coletânea de textos sobre a Independência dos Estados Unidos e a longa viagem feita por um desses livros até chegar, finalmente, ao Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, onde hoje é uma das peças mais importantes.

Ela aborda, ainda, como as ideias políticas que circulavam no tempo da Independência, entre as últimas décadas do século XVIII e as primeiras décadas do século XIX,  moldaram momentos importantes da história do país, como as conjurações mineira, carioca e baiana.

Os movimentos independentistas de Pernambuco, em 1817 e também em 1824, são comentados em detalhes, bem como a pouco conhecida Revolução do Crato, no Ceará, também de 1817, revolta comandada por uma mulher,  Bárbara de Alencar, avó do escritor José de Alencar.

A professora da UFMG também fala sobre o pensamento de intelectuais como Evaldo Cabral de Melo e de José Murilo de Carvalho, que realizaram importantes obras sobre o período da Independência. 

O bicentenário da Independência do Brasil será celebrado em 2022. Considerando a importância da data, a Academia Mineira de Letras preparou uma programação de um ano e meio para falar sobre o assunto. O projeto “22 entrevistas no Bicentenário da Independência” conta com bate-papos conduzidos pelo presidente da AML, Rogério Faria Tavares, e convidados que são referência nos assuntos abordados. As transmissões serão pela plataforma Zoom e poderão ser acompanhadas pelo YouTube da AML.

Além das palestras on-line inéditas que integram a programação 2021, a Academia Mineira de Letras disponibiliza mais de 200 palestras já realizadas para que o público possa ver e rever.

Sobre a palestrante:

Heloisa Maria Murgel Starling nasceu em Minas Gerais, em 1956. Ingressou no curso de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais em 1975, formando-se em 1979.  Ingressou também no curso de História da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde se graduou em 1981.Pela UFMG concluiu o mestrado em história e pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro defendeu o doutorado em 1997. Sua tese uniu a teoria política, história e ficção no livro Grande Sertão: Veredas.

Desde 2012 é professora titular da UFMG, atuando no departamento de história. Seu primeiro livro foi sua dissertação de mestrado, “Os senhores das gerais: os novos inconfidentes e o golpe de 1964”, em 1986. Ao longo da carreira, publicou quase 50 livros, além de artigos científicos, capítulos de livros e colaborações para jornais e revistas literárias. Com Lilia Schwarcz escreveu o livro “Brasil: uma biografia”, lançado pela Companhia das Letras, livro ganhador do 61º Prêmio Jabuti, na categoria Livro do Ano, e “A Bailarina da Morte” (2020), livro que analisa a chegada da gripe espanhola ao Brasil, em 1918, o enfrentamento da pandemia e as semelhanças com a pandemia de COVID-19, em 2020.

SERVIÇO:

Palestras virtual “As ideias políticas no tempo da Independência” – com Heloísa Starling

Data: a partir de 30 de setembro, às 19h30

Acesso: Youtube.com/c/AcademiaMineiraDeLetras

 

Instituto Unimed-BH

Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, desde 2003, desenvolve projetos socioculturais e ambientais visando a formação da cidadania, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, ampliar o acesso à cultura, valorizar espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou cerca de R$140 milhões por meio das Leis municipal e federal de Incentivo à Cultura, viabilizado pelo patrocínio de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores. No último ano, mais de 7 mil postos de trabalho foram gerados e 3,9 milhões pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Neste ano, todas as iniciativas do Instituto celebram os 50 anos da Unimed-BH. Clique aqui e conheça mais sobre os resultados do Instituto Unimed-BH.

Cemig

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 A Cemig, maior patrocinadora cultural de Minas Gerais, acredita na importância e na valorização da arte e da cultura para o desenvolvimento humano, econômico e social de uma população como possibilidade do alcance de um futuro melhor para as novas gerações.

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