Mostra celebra sete anos do Bar do Museu Clube da Esquina

Cine Tupi: ambiente que reproduz o cinema onde Márcio Borges e Milton Nascimento assistiram ao filme do Truffaut e que inspirou ambos a se tornarem compositores – Crédito: Isabel Borges.


Concebida por Márcio Borges, a exposição “Porque se chamavam sonhos” é inspirada em seis canções iconográficas do Clube da Esquina. A mostra será aberta na quinta-feira (01/12) e segue até 19 de março

O Bar do Museu Clube da Esquina recebe, a partir da quinta-feira (01/12), a exposição “Porque se chamavam sonhos” com concepção do compositor, escritor e integrante do Clube da Esquina, Márcio Borges. A exposição propõe imersões em seis canções iconográficas do Clube da Esquina: Nuvem Cigana, Coração de Estudante, Para Lennon e Mccartney, Sonho na Correnteza, Clube da Esquina 2 e Canção da América foram escolhidas como trilhas dos ambientes sonoros e visuais que misturam música e imagens, iluminação, objetos, fatos históricos e materiais audiovisuais. “Porque se chamavam sonhos” integra a programação comemorativa dos sete anos do Bar do Museu Clube da Esquina e poderá ser visitada até 19 de março de 2023.

A casa onde funciona o Bar do Museu foi adaptada para receber o projeto expográfico e as instalações da mostra que é uma readaptação da exposição “Viagem de Ventania”, realizada no início do ano no Minas Tênis Clube. Criamos elementos novos e repaginamos a exposição para ser exibida neste novo espaço e proporcionar experiências sensoriais e imersivas aos visitantes”, diz Cláudia Brandão, produtora artística da mostra com colaboração de Angelina Camelo Bagetti. A produção executiva é assinada por Danusa Carvalho, a cenografia conta com a colaboração de Gustavo Penna, Gustavo Greco e Igor Hermont, a sonorização é de Murillo Correa e a iluminação de Bruno Cerezoli.

Foram criados alguns nichos, relacionados às seis canções escolhidas por Márcio Borges dentre inúmeras do movimento, propondo ao visitante percorrer um pequeno circuito e experimentar sensações e sentimentos que envolvem o cancioneiro do Clube da Esquina. Além das seis canções, nos intervalos dos shows, serão feitas intervenções com as músicas Paixão e Fé e Emmanuel.

Bar do Museu Clube da Esquina

Inaugurado em dezembro de 2015 e localizado a poucos metros da famosa esquina das ruas Paraisópolis com Divinópolis no Santa Tereza, o Bar do Museu do Clube da Esquina presta homenagem ao lendário Clube da Esquina, um dos movimentos mais importantes da música brasileira, que influenciou gerações de artistas e projetou a música mineira nacionalmente.

Temático, o bar é decorado com objetos, painéis e discos que relembram os velhos e inesquecíveis tempos do Clube da Esquina. Até as comidas têm nomes relacionados ao movimento musical. Há também uma loja onde são comercializados livros, canecas, camisas e Souveniers com o mesmo motivo. Atualmente, a programação de shows no bar acontece de quarta a domingo, com estilos musicais como MPB, jazz e suas influências e clássicos do Clube da Esquina.

Serviço

Exposição “Porque se chamavam sonhos”

Abertura: quinta-feira (01/12) às 16h

Local: Bar do Museu Clube da Esquina – Rua Paraisópolis, 738 – Santa Tereza

Horários de visitação:

Quartas, quintas e sextas: de 16h as 20h
Sábados de 12h às 20h
Domingos: de 12h às 17h

Quarta e quinta-feira a entrada é franca

Sexta-feira, sábado e domingo: ingressos a R$5,00

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