Vespasiano ganha o primeiro Centro de Pesquisa Clínica da RMBH E Faseh já inicia o primeiro estudo clínico

Faseh inaugura Centro de Pesquisa Clínica – Maykel Douglas.


Dentro das comemorações dos 20 anos do curso de Medicina da Faseh, a instituição inaugurou na última sexta-feira (18), o primeiro Centro de Pesquisa Clínica da Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a professora de Habilidades Médicas da Faseh, Neoma Mendes de Assis, o centro de pesquisa está habilitado para as fases II,III e IV e já está em pleno funcionamento.

O Centro de Pesquisa da Faseh é a primeira instituição da Inspirali a iniciar uma pesquisa clínica. Há em andamento um estudo de uma medicação para avaliação de dor em pacientes submetidos à videolaparoscopia não oncológica. Estamos preparados para receber novos parceiros e contribuir para a produção de conhecimento e pesquisa, medicamentos, intervenções e exames”, afirma.

Importância do centro de pesquisa

O Centro de Pesquisa Clínica é uma área da medicina que busca, por meio de pesquisas científicas que envolvem seres humanos, encontrar a eficácia de um procedimento ou medicamento em teste. A expectativa é que a infraestrutura do centro da Faseh – aliada à ampla experiência e à capacitação da equipe possibilitará a condução de estudos em diferentes especialidades e a realização de exames e procedimentos requeridos nos protocolos de pesquisa, usando as instalações destes serviços e garantindo qualidade e segurança às pesquisas desenvolvidas pela instituição.

Com a iniciativa, os principais propósitos da Faseh são:

– Evidências de maior confiabilidade para melhor atuação na área da saúde;

– Novos métodos que acelerem a pesquisa clínica;

– Novos conhecimentos a serem compartilhados e implementados;

– Estimular a formação de profissionais focados na inovação.

Fases

Segundo o Ministério da Saúde, os estudos de fase II são realizados em pacientes portadores de determinadas doenças, com o objetivo de estabelecer tanto a segurança a curto prazo quanto a dose-resposta e a eficácia do produto. Já na fase III o novo produto ou tratamento é comparado com os padrões já existentes. O número de pacientes pesquisados varia de 300 a 3 mil e o objetivo principal é determinar a relação risco/benefício a curto e longo prazo e o valor terapêutico do produto.

Na fase IV, esses estudos verificam se os resultados obtidos na fase anterior são aplicáveis a uma grande parte da população doente. É quando o medicamento já foi aprovado para ser comercializado. A vantagem dos estudos da fase IV é que eles permitem acompanhar os efeitos dos medicamentos a longo prazo, incluindo o acompanhamento de novas reações adversas. Depois de realizadas todas as etapas, as autoridades regulatórias – no caso do Brasil, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) – avaliam os resultados e, se eles forem satisfatórios, registram o medicamento. Com o registro, o produto pode ser prescrito por médicos, dentistas e demais profissionais devidamente qualificados.

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