Lúcia Aeberhardt leva seu pioneiro projeto “O Grito” ao mundo

Crédito: Magali Oliveira


A escritora e ativista suíço-brasileira utiliza a arte para conscientizar sobre a violência doméstica

A conscientização sobre a violência doméstica é fundamental para promover uma mudança cultural e comportamental na sociedade, visando à igualdade de direitos e à prevenção desse tipo de violência. Diversas iniciativas, como campanhas educativas permanentes, a criação de juizados especializados, a implementação de políticas públicas e o trabalho de sensibilização, têm como objetivo informar e alertar a população sobre a gravidade desse problema e as formas de preveni-lo. A conscientização social é essencial para combater a naturalização da violência e para encorajar as vítimas a buscar ajuda e denunciar os agressores.

Baseada na Suíça há quase quatro décadas, a multipremiada escritora e palestrante Lúcia Aeberhardt é uma incansável ativista na luta contra a violência doméstica e o feminicídio. Por meio de diversas expressões artísticas, Lúcia utiliza sua própria história de vida para alertar e informar mulheres sobre este grave problema social. 

Seu mais recente projeto, batizado de “O Grito”, é uma campanha que reúne profissionais renomadas das artes, da fotografia e da moda. A proposta é trazer visibilidade para a questão da violência doméstica, dando às mulheres informações sobre seus direitos e formas de buscar ajuda.

“Decidi criar o projeto ‘O Grito’ justamente por ter crescido em um lar extremamente violento. Infelizmente, esse tipo de história ainda é comum para muitas mulheres. Quero usar minha experiência pessoal para empoderar outras mulheres”, explica Lúcia.

Crédito Magali Oliveira
Crédito: Magali Oliveira

Trajetória de superação

Vítima de violência doméstica na infância, Lúcia transformou sua dor em luta pela defesa dos direitos femininos. São 25 anos desenvolvendo projetos pioneiros de conscientização na Suíça, além de atuar como palestrante em importantes instituições, como a Organização das Nações Unidas (ONU). 

“Por não se falar sobre violência doméstica quando eu era criança, encontrei na literatura e nas artes uma forma de expressão e também de chegar até mulheres com informação. Ainda há muito o que evoluir nessa questão, por isso minha urgência em desenvolver projetos de impacto, como o ‘O Grito’”, analisa.

Frente ampla contra a violência

Crédito Magali Oliveira
Crédito: Magali Oliveira

Além dos mais de 10 livros publicados por Lúcia, a estilista Val Nascimento, a artista plástica Lionizia Goyá, Andrea Sigrist Agency e a fotógrafa Magali Oliveira são alguns dos nomes envolvidos no projeto “O Grito”. 

A proposta é difundir informações sobre direitos femininos e canais de denúncia de violência doméstica e feminicídio, problemas ainda muito presentes na sociedade brasileira e mundial.

Saiba mais sobre o projeto “O Grito” e acompanhe as ações desenvolvidas por Lúcia Aeberhardt em suas redes sociais:

https://www.luciaameliamadalenas.com/ogrito 

@madalenassuicabrasil 

@radiomadalenasnews

@luciaaeberhardtoficial

 

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