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Capitão do tri, Carlos Alberto Torres morre aos 72 anos no Rio de Janeiro



Carlos Alberto Torres, capitão do tricampeonato da Seleção Brasileira, morreu nesta terça-feira. Segundo informações da Rádio Guaíba, o ex-jogador teria sofrido um infarto fulminante. Torcedor do Botafogo, ele trabalhava como comentarista do canal SporTV.

O “Capita”, como era chamado, foi lateral-direito de um maiores times do Brasil em Copas do Mundo. Ao lado de Pelé, Tostão, Rivellino e companhia, ele ajudou a Seleção a conquistar o Mundial do México, ao vencer a Itália por 4 a 1. Ele jogou pelo Fluminense, Botafogo, Flamengo, California Surf, Santos e New York Cosmos.

 Durante 13 anos, o Capita defendeu a Seleção em 69 jogos. Venceu 54 vezes e perdeu apenas nove partidas. Torres marcou nove gols pela Seleção Brasileira, sendo um deles em Copa do Mundo: o quarto do Brasil na vitória sobre Itália, na decisão da Copa de 70. Antes do tricampeonato em 70, o capitão já havia sido medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1963.

TREINADOR, POLÍTICO E COMENTARISTA

Depois de pendurar as chuteiras, Carlos Alberto Torres dedicou-se à carreira de treinador. Além de conduzir o Flamengo (no qual teve duas passagens) ao título brasileiro de 1983, deixou boas lembranças em outros dois clubes nos quais havia jogado: pelo Fluminense (que também comandou por duas vezes), foi campeão carioca de 1984 e no Botafogo (no qual passou por três vezes), conquistou a Copa Conmebol de 1993.

Ainda teve passagens como técnico por clubes como Corinthians, Náutico, Atlético-MG, Paysandu, pelo futebol mexicano e pelas seleções de Omã e Azerbaijão. Fora dos gramados, teve um mandato como vereador entre 1989 e 1993 no Rio de Janeiro e, recentemente, era comentarista do canal Sportv.

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