Mascararte: Exposição Física e Virtual



Exposição onde foram convidados quarenta e um artistas participantes do Libertas Coletivo de artes e designers para interferirem em mascaras de proteção individual brancas. O objetivo desta exposição é mostrar que por mais pesado e triste o momento em que passamos, existe também o cuidado e o amor ao próximo na prevenção, e que estas práticas devem ser exaltadas com alegria. Os temas e técnicas desenvolvidos por cada artista foram livres, preservando a liberdade de expressão de cada um e sua interpretação tanto do objeto quanto do espírito de época atual.

A curadoria e expografia das peças, que ficarão disponíveis para visitação online a partir do dia primeiro de outubro, foi pensada pelos artistas plásticos Rafael Abreu e Marcos Esteves, integrantes do Libertas Coletivo de artes. As máscaras para a ação foram produzidas pelo designer Rafael Medeiros pela sua grife Bird of Prey.

A exposição contará com fotos de Herman Alexander, em alta definição de cada peça, bem como, um vídeo da galeria montada, permitindo ao visitante ter a mesma experiência que uma visitação presencial.

O Libertas Coletivo de Artes (@libertascoletivodeartes) nasceu em 2019, especificamente em meio a um contexto social, econômico e político de evidentes instabilidades e incertezas acreditando que a arte cumpre o papel de ser testemunha de seu próprio tempo ao registrar para as gerações futuras visões únicas e originais dos artistas, através de suas obras.

SERVIÇO: EXPOSIÇÃO VIRTUAL – www.libertascoletivodeartes.com.br

EXPOSIÇÃO FISICA – CASA JOTA, RUA GABRO 11, SANTA TEREZA, BELO HORIZONTE, MG

A mostra física estará aberta para visitação mediante agendamento pela plataforma Sympla com vagas limitadas aos horários e número de visitantes, respeitando as normas de segurança vigentes no período de 01 à 31 de outubro, de terça a sexta das 10 às 18h e sábados de 10 às 14h, com permanência máxima de duas horas por visitante.

INFORMAÇOES:

Jocimar – Casa Jota – 31 9 9344 5621 (Galeria) Rafael Abreu – 31 9 8858 1657 (Produtor e artista) Marcos Esteves – 31 9 9982 9572 (Curador e artista)

ARTISTAS: Isabel Galery – 31 9 8308 0000, Monica Mendes – 1 305 606 4737 (Miami-Usa) Claudia Guerra 31 9 9795 0282, Gui mazzoni – 31 9 9903 4060, Robson Emerick – 31 9 9775 3574

ALGUNS ARTISTAS E SUAS MÁSCARAS

Monica Mendes, mineira de BH, residente em Miami-USA (A máscara foi em branco para Miami, pintada e reenviada para a mostra) mestranda em artes pela Academy of Art University na Califórnia. Premiada por suas obras, participa regularmente de várias exposições, feiras e salões de arte pelo mundo desde 2015.

Sobre a máscara: “Favelas” foi pintada pensando nas grandes diferenças sociais de nosso país e nas dificuldades que nossas comunidades carentes enfrentam, principalmente nesse momento onde a pandemia puxa o véu e deixa claro esse grande abismo social.

Isabel Galéry, Bacharel em artes pela UFMG com especializações na PUC e Guignard (UEMG) , com dezenas de exposições realizadas pelo mundo, desde 1990, e trabalhos premiados em toda América Latina e Europa.

Sobre a máscara: Tendo um olhar para o povo indígena nesse momento, a máscara é o Fruto da recente pesquisa sobre a cultura e linguagens gráficas indígenas brasileiras, à qual a artista vem se dedicando nos últimos 3 anos. Ao mesmo tempo não deixa de mostrar o berço barroco, tão mineiro, em que nasceu e se criou.

Cláudia Guerra, artista plástica de Conceição do Mato Dentro, expõe desde 1995, tendo como mestres, Esthergilda Menicucci, Lizete Meinberg, Fernando Vignoli, Mariza Guerra, ateliers de onde aprimorou as habilidades. Os cursos livres na Escola Guignard abriram espaço para os diversos suportes de visibilidade.

Sobre a máscara: “Olhar para dentro, mais que tudo, conhecer a si mesmo, se amar, se cuidar. Diante de um sem fim de informações em todas as mídias, com imagens, vídeos, filtrei duas imagens que achei bem marcantes e um dizer que ilustra bem isto, “Bem se queira”. Sendo feita com pinturas e bordados. ”

Marcos Esteves , artista intuitivo, a alma prevalece e a identidade fica explicita. Construção artística livre Várias exposições pela Europa e Brasil. Artista visual usando a fotografia como recurso artístico. Aquarelista, pintura de cavalete, óleo, acrílica, técnicas mistas. Estudou com : Yara Tupinambá, Pierre Santos, Adriana Drummond, Maria José Fonseca, Luiz Flávio, Lúcia Castanheira e Paulo Apgáua.

Sobre a máscara: “O Sagrado no caos.” A elevação espiritual rege o drama. O que resta é a consciência, compaixão e amor.

Robson Emerick, Graduado em Designer de Produto pela UEMG “Universidade Estadual de Minas Gerais”. Ano 2001.Trabalha com o processo de desenvolvimento de produtos, artes visuais com materiais sustentáveis. “Resíduo industrial em aço, madeira e vidros”. Participações em Mostras em BH tais como: Dmais 2015 e 2017, Minas Trend pela Moon no Expominas com criação de óculos, desenvolveu o espaço assinado do Pergolado no Grande Hotel Ronaldo Fraga, Cenário na Rede Super, Morar Mais, Portobello (Savassi), tem obras na Rainha da Sucata, Templuz, Impact Hub. Em 2019: Minas Trend pela Moon, Minas Petro, BH designer Festival, Morar Mais, Modernos e Eternos BH, Casa cor, Semana Internacional do Café.

Sobre a máscara: Aço, solda e oxidação. A evolução humana para sua alta destruição. Onde a ganância e o poder imperam com comportamentos a qualquer preço para as conquistas das riqueza naturais e humana.

Gui Mazzoni, Abrindo mão das câmeras convencionais para criar uma nova técnica fotográfica a qual nomeou de “Sonofotografia”, Gui Mazzoni adquire imagens sob óptica artística do próprio corpo com equipamentos de ultrassom. Um híbrido de arte e ciência, o método reflete sobre a utilidade ou não das coisas e materiais, sobre a subversão de padrões do uso de objetos mundanos. Procura-se, também, refletir sobre a criação de novas fronteiras do conhecimento e da inovação, ao mesclar e produzir interseções de diversos saberes

Sobre a máscara: Same Blood -2020 Técnica: Sonofotografia (fotografia ultrassonográfica) impressa em canvas sob pigmento mineral. Vivemos um ano marcados pela pandemia que nos torna frágeis e reféns de um microrganismo dependente de seres biologicamente superiores para se hospedar e permitir sua reprodução. Alguns seres, teoricamente, superiores tentaram inventar classes baseadas na cor da epiderme, mas se esqueceram que todos temos o mesmo sangue e que não existe ser humano “Black or White”, temos todos os mesmos ancestrais, somos misturas do mesmo barro. A máscara “Same Blood” possui as metades “Black and White” cujos iguais sangues se fundem.

Rafael Abreu é hoje um dos coordenadores do Libertas Coletivo de Artes, teve Infância artística ao lado do consagrado pai, o pintor Gilberto de Abreu. Ainda criança, iniciou trajetória solo pintando telas e camisetas, compondo intervenções e performances que aprendera com o progenitor. Escreve o crítico pela Indiana University USA, Rogério Zola Santiago: “Rafael Abreu colore BH: cor e doçura pictóricas e entrega ao ideal libertário do criar sem amarras. Herdou do pai o matiz extraordinário e, do mestre Amilcar de Castro, a alçada gestual magnífica, por vezes ‘clean’, riscado hoje famoso em suas Igrejinhas da Pampulha, desenhos que homenageiam Niemeyer.

Sobre a máscara: “em caso de pandemia quebre o vidro” Minha máscara tem a igrejinha da Pampulha que é recorrente em minha obra e uso as cores azul e amarelo.

MANOEL HAGEN PRODUÇÃO CULTURAL – 31 9 8810 8260 [email protected]

MASCARAS: 1 MONICA MENDES 2 ISABEL GALERY 3 CLAUDIA GUERRA 4 ROBSON HEMERICK 5 MARCOS ESTEVES 6 GUI MAZZONI 7 RAFAEL ABREU
FOTOS: HERMAN ALEXANDER

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