Justiça decreta prisão de duas estelionatárias que tentaram receber doações da Vale em Brumadinho



A Justiça determinou nesta sexta-feira (8) a prisão preventiva de duas mulheres que tentaram se passar por vítima de Brumadinho, na Grande BH, para receber doações da Vale.

A primeira suspeita se apresentou na Estação do Conhecimento como mãe de uma criança que teria desaparecido em razão da tragédia. Ela levou um registro de nascimento da filha e queria receber doação da empresa no valor de R$ 100 mil. Contudo, foi identificado que o documento era falsificado.

Já a segunda tentou se passar por moradora da zona de autossalvamento, mas durante o cadastro para receber R$ 50 mil, ela não soube informar o nome de nenhum vizinho, o que levantou suspeita. Diante da suspeita, uma equipe de investigadores realizou diligências e concluiu que a mulher é moradora de rua da região do Barreiro, em Belo Horizonte.

Segundo a juíza Perla Saliba, da 1ª Vara Cível, Criminal e da Infância e da Juventude da Comarca de Brumadinho, no primeiro caso, a mulher presa em flagrante é contumaz na prática de crimes, em especial estelionato e furto. “Sua liberdade colocaria em risco a ordem pública local e acarretaria insegurança social”, explica Saliba.

A magistrada ponderou ainda que, apesar do crime de estelionato não ter pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos, é importante proteger a sociedade de pessoas que praticam este tipo de delito.

Sobre a suposta moradora de rua, a magistrada também considerou reprovável a conduta de buscar tirar proveito da tragédia. “Sua liberdade representa risco ao meio social, sendo imperioso que a mulher seja mantida presa, para o resguardo da ordem pública”, conclui Saliba.

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