Palco Iluminado: Thelmo Lins e Serginho Barbosa lançam o vídeo do show gravado no Teatro Santo Agostinho em BH/MG

O jornalista Felipe de Jesus com o produtor cultural e cantor Thelmo Lins. Crédito: Daniel Stone.


■ Matéria: Jornalista | Felipe de Jesus
■ @felipe_jesusjornalista
■ Imagens: Fotógrafo | Daniel Stone
■ @daniel_mm2

Os cantores Thelmo Lins e Serginho Barbosa se reúnem aos músicos Daniel Rodrigues e Júlia Carvalho no lançamento do vídeo do show “Palco Iluminado”, com estreia marcada para o dia 11 de setembro de 2021, no Canal Universitário (canal 12 da NET) e, no dia seguinte, no YouTube/Canal Thelmo Lins.

Esta é a terceira produção da TW Cultural nos quase 18 meses de pandemia e isolamento social. A filmagem foi realizada no Teatro Santo Agostinho, em Belo Horizonte (MG), no início de agosto deste ano. Já o roteiro de “Palco Iluminado” é composto por 15 canções brasileiras, sendo a maioria delas do período que vai de 1930 a 1960.

Em entrevista ao jornal “Brasil Agora”, Thelmo Lins, produtor cultural e cantor fala mais sobre o vídeo do show “Palco Iluminado”.

– O nome do show “Palco Iluminado”, é uma referência a música Chão de Estrelas de Silvio Caldas, também cantada por Nelson Gonçalves? Tem uma relação?

Sim! Tem toda relação, pois Chão de Estrelas é um clássico e que abre o nosso espetáculo. Quando eu e o Serginho estávamos buscando um nome para o show ai veio isso. Foi a primeira vez que cantamos em público a música Chão de Estrelas e veio aquela coisa do palco iluminado e tinha tudo a ver onde a gente estava, já que estávamos aqui onde gravamos. Assim veio a inspiração e ao mesmo tempo mostrou porque o show veio, para que ele veio, a questão do encontro e também o respeito desses grandes compositores do passado que influenciaram a nossa geração e as gerações futuras.

O produtor cultural e cantor Thelmo Lins – Crédito: Daniel Stone.

– Para o repertório do Palco iluminado foram escolhidas músicas conhecidas (dentre os anos de 1930 a 1960). Porque esse período da música brasileira?

Esse encontro meu e do Serginho se deu porque ele também é itabiritense e convivemos em vários momentos, mas nunca tínhamos feito um encontro. Fiquei com isso na cabeça (mesmo sabendo que temos estilos diferentes) e decidimos fazer o show. De primeira pensei em fazer algo com um repertório mais amplo, se não ficaria algo meio aberto com eu trazendo as minhas músicas e ele as dele. Por isso, eu tive a ideia de uma serenata e apartir dessa questão da serenata veio o repertório. Assim escolhemos um repertório dos anos 1930 até 1960 e com embasamento do livro do Nelson Motta ‘101 Canções Que Tocaram o Brasil’ eu trouxe a ideia das canções junto com o Serginho. Ou seja, dentro desse repertório o que encadeava e dava a mistura. Aliás, deu uma mistura muito bacana.

– Para o projeto você traz uma canção especial, que é “Não quero cantar tão só”. Ela exprime essa situação vivida pela pandemia, ou seja, de não querer estar tão só, principalmente pelo o que o isolamento causou? E como você vê o momento da cultura hoje?

A música foi gravada por agora mesmo e ela veio porque tínhamos escolhido uma música que é do Tertuliano Silva, que viveu muitos anos em Itabirito e deixou um material muito grande. Eu por alegria tenho partituras inéditas dele (anos 40) que tinha a ver com espirito do show, só que a letra era muito para baixo. Até tínhamos abolido a ideia da 15° música, só que me veio a inspiração de não cantar tão só, ou seja, que todos venham cantar comigo. O mote da música e o refrão mostram o desespero por um abraço, assim veio tudo a calhar, sendo o encontro com o Serginho e o momento que estamos vivendo. Quanto a situação que estamos passando na cultura, o que posso dizer é que é uma lastima! Mas eu aproveitei o momento para reciclar os meus conhecimentos e procurei ter mais domínio em outras áreas para poder ampliar o meu leque. Mas nem todo mundo da área conseguiu, pois, por exemplo, para quem dá aulas de Teatro, a situação ficou complicada. Fora outras áreas da cultura que foram atingidas em cheio pelo governo atual.

– Vimos que a apresentação é dedicada a Ivo Gonçalves Martins, um grande incentivador da música itabiritense. O que ele representa para você (s)?

Ele é meu primo de segundo grau e fez parte de um projeto que tenho e que estou desenvolvendo (mas parei por causa da pandemia), de resgatar a história de Itabirito através de entrevistas com idosos que tem mais de 80 anos. Inaugurei esse projeto com minha mãe (que acabou falecendo depois), mas ficou o registro dela contando como era uma mulher morando em Itabirito, o que ela fazia e suas preferências. O segundo foi o seu Ivo Gonçalves Martins, que foi vice-prefeito da cidade, foi presidente da Câmara, da banda de música e tinha um grupo de metais e por isso, deixei um vídeo sobre ele. Ele vivia a música e como houve a infelicidade dele falecer no mesmo dia, o Daniel Rodrigues disse: “Porque a gente não dedica esse show para ele?”. E eu disse: “Que ótima ideia!” Não falei ainda para a família do Sr.Ivo, mas acredito que eles fiquem muito emocionados com isso.

– Faça um convite para o público curtir a apresentação | vídeo do show:

Gostaria de convidar a todos para assistirem o show Palco Iluminado com Thelmo Lins, Serginho Barbosa, Daniel Rodrigues e Júlia Carvalho que foi filmado e vai ser disponibilizado no dia 11 de setembro de 2021, às 20h, no Canal Universitário (canal 12 da NET) e, no dia 12 no YouTube/Canal Thelmo Lins. É um show muito bonito e seresteiro dos anos de 1930 a 1960 com grandes clássicos, como: Eu Sei Que Vou Te Amar, A Noite do Meu Bem, Chão de Estrelas, Carinhoso e etc. São momentos deliciosos em 55 minutos ao qual vocês vão poder conhecer mais a respeito da minha carreira e da carreira do Serginho, porque a gente colocou no show algumas entrevistas curtas falando um pouco da nossa trajetória.

Assista o vídeo | chamada “Palco Iluminado”:

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