Empresário do setor comenta que a medida foi crucial para a retomada econômica do segmento e da cidade também
Um pacote de 26 medidas para a retomada econômica da capital foi anunciado pela Prefeitura de Belo Horizonte neste mês de fevereiro. Serão eliminados, reduzidos ou parcelados, taxas, preços públicos e IPTU, beneficiando 200 mil empreendedores da cidade. A desoneração chegará a um valor superior a R$ 28 milhões por ano. Na lista de beneficiários estão contemplados estabelecimentos comerciais, de serviços, feirantes, bancas de revistas e trabalhadores ambulantes de rua licenciados.
A medida foi provocada pela necessidade de recuperação econômica dos estabelecimentos que foram fechados em alguns momentos durante a pandemia, mas terá impacto para todos os segmentos nos quais incidem as taxas e preços públicos revisados, representando menos custos para todos. Para Pedro Maia, sócio da Feira Minas Pampulha, em Belo Horizonte, essa decisão foi muito acertada, pois garantiu alívio aos comerciantes e lojistas da cidade, que sofreram muito com a pandemia.
No caso das feiras de Artes, Artesanato e Produtores de Variedades de Belo Horizonte, o setor de produtos típicos paga de preço público R$ 1.091,08 por ano, já o de alimentação cerca R$ 1.939,68 anual, mas agora com as novas medidas terá um custo zero.
Realocação do investimento
Maia pontua que com essa medida, as empresas conseguem pegar seus recursos e investir em outras atividades que as beneficiem. “Muitos empresários podem aproveitar esta medida e usar o dinheiro para investir em mídia, marketing, acertar com os funcionários e fornecedores ou até mesmo renovar seus estoques. A empresa precisa se recuperar para estar fortalecida com a retomada da economia, que já começa a dar alguns sinais”, sinalizou o empresário.
Para o diretor da Feira Minas Pampulha, o principal benefício com esta medida foi a esperança dos empresários de manter o seu negócio vivo, com o fluxo de caixa positivo e saúde financeira. “Isso mantém o dinheiro circulando entre as pessoas e mantém os empregos. Com a economia girando, os recursos voltam a circular entre as pessoas. Isso é ótimo!”, acredita Pedro.
Fonte: Pedro Henrique Ferreira Maia, administrador e empresário, sócio e fundador da Feira Minas Pampulha, em Belo Horizonte (@feiraminas).