Mentora mostra como a ausência de posicionamento estratégico tem custado oportunidades, visibilidade e dinheiro às mulheres empreendedoras
Elas se dedicam, buscam formação, se atualizam, entregam com responsabilidade e profissionalismo. Estão presentes nos cursos, nos eventos e nas redes, muitas vezes conciliando essa rotina com uma jornada dupla ou tripla. Ainda assim, o reconhecimento nem sempre vem na mesma proporção do esforço. A desigualdade permanece, mesmo quando a qualificação é equivalente.
Uma pesquisa recente da plataforma MaisMei mostra que, embora as mulheres representem 43,7% dos Microempreendedores Individuais no Brasil e tenham maior escolaridade, elas ainda faturam menos que os homens. Só 16,3% das mulheres MEI ganham acima de R$ 4 mil por mês, contra 33,1% dos homens. E quando o patamar é acima de R$ 6 mil, o abismo cresce: apenas 4,9% das mulheres alcançam esse nível, frente a 11,3% deles.
Para a publicitária e mentora de marca pessoal Lê Frannco, o problema não está apenas na entrega. Há sobrecarga, falta de apoio, divisão desigual de tarefas e inúmeras barreiras enfrentadas por mulheres todos os dias. Mas há também um ponto silencioso que costuma ser negligenciado: a comunicação. “Tem muita mulher excelente travada na vitrine. A entrega é boa, o esforço é enorme, mas o mercado não enxerga. E o que não é percebido como valioso, não é valorizado”, explica.
Créditos: Matheus Pasini
A vitrine certa transforma reconhecimento em resultado
O trabalho da Lê parte justamente dessa lacuna entre capacidade e percepção. Sua mentoria é voltada a mulheres que já são boas no que fazem, mas ainda não conseguem ser vistas como referência. O que falta, segundo ela, não é técnica. É posicionamento claro, presença estratégica e uma comunicação que traduza valor.
“Não adianta só saber muito. O mercado é movido por percepção. Quem não se apresenta com clareza, vira uma profissional genérica, mesmo sendo excelente”, afirma. Ao longo de mais de 15 anos na comunicação, Lê desenvolveu um método próprio que une imagem, branding, mentalidade e direção. Tudo para transformar profissionais comuns em figuras de autoridade.
Autopromoção não é vaidade. É liderança
Um dos maiores bloqueios enfrentados por suas alunas é o medo de se mostrar. Muitas associam autopromoção com arrogância ou exposição exagerada, e acabam se retraindo, exatamente quando deveriam ocupar espaço com mais firmeza.
Lê desconstrói esse pensamento diariamente. “Se comunicar bem não é exagerar, é liderar. Quem não assume a própria narrativa, acaba sendo apagada por alguém que fala mais, mesmo que saiba menos”, diz.
É essa mudança de perspectiva que tem permitido tantas mulheres virarem a chave. Algumas saíram da insegurança para palestrar, lançar produtos, vender mentorias e criar conteúdos com autenticidade. Outras dobraram o faturamento após entenderem que marca pessoal não é vaidade, é estratégia.
Você pode ser incrível. Mas se ninguém souber disso, nada muda
Na comunidade Boss Protagonista, criada por Lê, esse processo de transformação é diário. Mulheres que antes produziam no automático ou evitavam aparecer começaram a se posicionar com mais clareza e segurança. Porque, no fim, não se trata de aparecer por aparecer, mas de tornar visível o que você já construiu com tanto esforço.
“Ser boa é o mínimo. O que realmente transforma uma profissional em referência é a forma como ela se apresenta e se posiciona. O mercado valoriza o que entende. E o nosso trabalho é garantir que ele entenda, sem precisar gritar, nem se moldar a fórmulas prontas”, conclui.
Créditos: Matheus Pasini
Se você sente que está sendo esquecida, mesmo entregando com excelência, talvez o que falte não seja capacitação, mas visibilidade estratégica. Acompanhe Lê Frannco no Instagram @le.frannco e descubra como transformar sua presença em autoridade e sua marca pessoal em uma ponte para o reconhecimento que você merece.