Léo Brasil lança seu segundo álbum



Foto/crédito: Wal Moraes.

“Queremos Libertação” estará nos streamings a partir deste mês

Léo Brasil, cantautor e ator belo-horizontino, que há três anos mora em São Paulo, apresenta a essência poética do seu cantar no seu novo álbum “Queremos Libertação”, um tratado musical com forte lirismo metafísico que encontra nas raízes indígenas sua expressão política-espiritualista e libertária da alma. No disco, Léo invoca, provoca e faz o chamamento para uma nova retomada de ampliação da consciência, ao apresentar composições com arranjos musicais, recheadas em sua grande maioria de um folk-rock cosmopolita.

No seu segundo trabalho, Léo Brasil apresenta duas novidades no seu estilo: dois reggaes com letras bem contundentes voltadas para realidade contemporânea, e uma composição na pegada totalmente blues. O disco traz ainda o xote “Tragicômico” com uma sanfona temperada entre Dominguinhos e Piazzola (canção que esse ano chegou à final do Concurso do SBT para a minissérie Justine); as canções “Zé Preto” e “Vida Segue” em autoria com a cantautora mineira Karina Libânio; três singles que já foram lançados na Rádio Inconfidência, inclusive dois deles no Tutti Maravilha, como também em rádios de São Paulo (USP/FM e Metropolitana); a faixa “Ventanias indígenas” que vem de sua influência andina/latina, quando realizou uma turnê pela América do Sul em 2006. E, finalmente, “Graças a Deusa”, música que expõe a dimensão da Natureza Mãe e do divino feminino.

“Queremos Libertação” conta com as participações especiais de Renato Savassi (flauta transversal), Marcílio Rosa e Arthur Damasio (guitarras) e dos instrumentistas Gabriel Levy (piano), Felipe Gomide (rabeca e flauta indiana) e Bruno Bonna (Hammond/órgão). A direção musical e arranjos são de Rodrigo Salvador, Léo Brasil e Marcílio Rosa.

Comentário de Cristiano Wagner Guimarães (músico, professor de história e restaurador), sobre “Queremos Libertação”.

“Em seu novo trabalho QUEREMOS LIBERTAÇÃO, Léo Brasil se mantém fiel as suas raízes multiculturais e rockeiras. Desde seu primeiro álbum Canção Visionária/2013, muita água rolou por debaixo das pontes da vida. Uma mescla de canções com filosofia, harmonia, psicologias alquímicas, e histórias para contar. Seu canto traz esperança, lucidez e equilíbrio nestes tempos “sombrios” pelo qual temos passado. Mesclando sonoridades dos 4 cantos do mundo e mais um pouco… mostrando o quanto o título do novo trabalho está em sintonia com o contexto brasileiro e mundial. Essa pluralidade é muito bem-vinda em épocas de embotamento artístico tão claro. Apesar do som atento ao seu tempo, traz também uma sonoridade “vintage”, deixando bem marcada a seiva, o cerne de sua inspiração. Léo canta e compõe, buscando ao seu modo, o sentido mais ancestral da arte. A sagrada, e não a capitalista. A da raiz, e não a da moda. A generosa, e não a egoísta. A profunda, e não a superficial. A real, e não a das aparências. O trabalho autoral é um grande desafio. Na verdade, não é para qualquer um. Grandes, ou porque não dizer, sagrados artistas da música, são apenas intérpretes, sem que com essa afirmação, eu queira diminuí-los. Na verdade, é apenas outro departamento da arte. E que eles cumprem com muita maestria.”

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